À hora de cólera, você
exclamou:
"Vingar-me-ei!"
E perdeu uma feliz oportunidade de exercitar o perdão.
Escarnecido pela ignorância, você retrucou:
"Infeliz perseguidor!"
E malbaratou o ensejo de iluminar em silêncio.
Esbofeteado pela agressividade da intolerância,
você reagiu:
"Nunca mais terás outra ocasião de ferir-me!"
E desperdiçou a lição do sofrimento.
Dominado pela preguiça, você justificou:
"Amanhã farei a assistência programada."
E esqueceu que agora é a hora da ação edificante.
Acuado pela perseguição geral, você indagou:
"Por que Deus me abandonou?"
E não enxergou a Divina Presença na linguagem
do testemunho que lhe era solicitado.
Aturdido pela maledicência, você desabafou:
"Ninguém presta!".
E feriu, sem motivo, muitas almas boas,
generalizando a invigilância e a crueldade.
Esmagado pela pobreza, você inquiriu:
"Onde o socorro celeste?"
E atestou o apego às coisas terrenas.
Ante a felicidade aparente dos levianos, você disse:
"Só os maus vencem!"
E desrespeitou a fé cristã que você vive,
inspirada na cruz de ignomínia onde Ele pereceu.
Ao impacto de acusações injustas, você baqueou: "Estou perdido!"
E não se recordou d'Aquele que é o nosso Caminho.
Entretanto, poderia dizer sempre:
"Em ti confio, Senhor, e a Ti me entrego."
E Ele, que nunca abandona os que n'Ele confiam,
saberia ajudá-lo incessantemente.
(Divaldo Pereira Franco)
"Vingar-me-ei!"
E perdeu uma feliz oportunidade de exercitar o perdão.
Escarnecido pela ignorância, você retrucou:
"Infeliz perseguidor!"
E malbaratou o ensejo de iluminar em silêncio.
Esbofeteado pela agressividade da intolerância,
você reagiu:
"Nunca mais terás outra ocasião de ferir-me!"
E desperdiçou a lição do sofrimento.
Dominado pela preguiça, você justificou:
"Amanhã farei a assistência programada."
E esqueceu que agora é a hora da ação edificante.
Acuado pela perseguição geral, você indagou:
"Por que Deus me abandonou?"
E não enxergou a Divina Presença na linguagem
do testemunho que lhe era solicitado.
Aturdido pela maledicência, você desabafou:
"Ninguém presta!".
E feriu, sem motivo, muitas almas boas,
generalizando a invigilância e a crueldade.
Esmagado pela pobreza, você inquiriu:
"Onde o socorro celeste?"
E atestou o apego às coisas terrenas.
Ante a felicidade aparente dos levianos, você disse:
"Só os maus vencem!"
E desrespeitou a fé cristã que você vive,
inspirada na cruz de ignomínia onde Ele pereceu.
Ao impacto de acusações injustas, você baqueou: "Estou perdido!"
E não se recordou d'Aquele que é o nosso Caminho.
Entretanto, poderia dizer sempre:
"Em ti confio, Senhor, e a Ti me entrego."
E Ele, que nunca abandona os que n'Ele confiam,
saberia ajudá-lo incessantemente.
(Divaldo Pereira Franco)
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